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Reprodução humana

Na Medicina, a área da reprodução humana auxilia esses casais que, por algum motivo, têm dificuldades para iniciar sua jornada na maternidade e paternidade. As principais razões que podem levar a uma dificuldade de engravidar estão relacionadas a alterações que podem estar presentes no organismo feminino, no masculino e até mesmo em ambos.

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Reprodução Humana

A reprodução humana é um processo bastante complexo que, para acontecer de maneira natural, depende de uma série de fatores que envolvem tanto o homem quanto a mulher. Para a maioria dos casais, ela pode ocorrer por meio da relação sexual. Porém, há situações em que não é possível engravidar por esse meio.
Na Medicina, a área da reprodução humana auxilia esses casais que, por algum motivo, têm dificuldades para iniciar sua jornada na maternidade e paternidade. As principais razões que podem levar a uma dificuldade de engravidar estão relacionadas a alterações que podem estar presentes no organismo feminino, no masculino e até mesmo em ambos.
Quando um casal apresenta dificuldades para engravidar naturalmente, o ideal é procurar um especialista em reprodução humana para avaliar o caso de maneira individualizada. Com base em exames e diagnóstico do caso, este profissional poderá indicar a técnica mais adequada para que o casal consiga engravidar — que pode ser tanto o tratamento de uma condição específica quanto um tratamento de reprodução assistida.
De forma simplificada, prevenimos a infertilidade através de cuidados e ações no sentido de preservar as condições de reprodução atual do casal, pois congelar óvulos, sêmen e embriões, são cuidados que todo casal deve ter para que quando da decisão de ter filhos, não sejam acometidos pela notícia de alguma enfermidade que bloqueie temporariamente os seus sonhos.
Restauramos a capacidade de reprodução dos casais, através de vários tratamentos indicados para ambos, caso a caso. Desde 2005, evoluímos nos resultados relativos à infertilidade, aumentando sobremaneira, a solução de casos bastante complexos. Essa evolução, justifica-se pela capacitação e experiência de todo corpo clínico, como também pela busca constante da aprendizagem e crescimento, focando sempre nos benefícios que a ciência e a tecnologia podem trazer aos casais inférteis através da inovação. Isso é o que fazemos: devolvemos a esperança aos casais, na construção de suas famílias.

CAUSAS DA

infertilidade

A endometriose é um fator de risco para desenvolver câncer no ovário. Por isso, uma vez descoberta, o acompanhamento médico regular é necessário para evitar que a doença evolua, mesmo que já tenha sido tratada e a mulher já tenha engravidado. Os principais exames complementares utilizados para o diagnóstico são a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética. Outros exames, como a ultrassonografia transretal, a colonoscopia, a cistoscopia e urografia excretora, podem ser solicitados em algumas situações.

Por que a endometriose causa infertilidade feminina? De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE), entre 50% e 70% das mulheres com a doença são inférteis. A condição de infertilidade pode ser desencadeada por vários motivos e uma consulta pode ajudar a entender melhor a causa.

A doença surge quando as células do endométrio passam a migrar para outros locais, como os ovários, as trompas e a cavidade abdominal, ao invés de serem expelidas pela menstruação, provocando uma reação inflamatória. Os focos de endometriose, como são chamados, também podem estar presentes no peritônio (tecido que recobre todo o interior da cavidade abdominal), no intestino, na vagina e na bexiga.

Cerca de sete milhões de brasileiras sofrem com a doença. Isso representa 15% das mulheres em idade fértil, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). A endometriose afeta, principalmente, mulheres em idade reprodutiva e pode causar infertilidade devido à produção de substâncias inflamatórias que influenciam nos processos de ovulação, fertilização e implantação do embrião.

Algumas mulheres com endometriose até conseguem engravidar, mas, em geral, a doença compromete a qualidade do embrião e o ambiente do útero, podendo causar maior incidência de abortamentos .

O mais importante para detectar a endometriose precocemente é que o ginecologista saiba ouvir as queixas da paciente. Os principais relatos são de dor no período menstrual, sintoma que aumenta gradativamente com o decorrer do tempo. Progressivamente, mulheres com endometriose têm, a cada ano, de aumentar a dose do analgésico que tomam para aliviar a dor quando estão menstruadas.

Em meio a pesquisas, observou-se que a compreensão do médico sobre a intensidade da dor e os sintomas relacionados à doença, muitas vezes, era diferente do que a mulher relatava, levando ao atraso no diagnóstico.

Uma conversa franca entre paciente e médico é essencial para que ele compreenda os sintomas e tenha mais certeza sobre seu diagnóstico. Quanto mais cedo a mulher for diagnosticada, mais cedo poderá ser oferecido um tratamento que devolva sua qualidade de vida. O convívio diário com a dor pode levar as pacientes a uma sensação de incapacidade de fazer qualquer coisa, o que, somado a outros sintomas da doença, pode tornar o dia a dia muito mais difícil e exaustivo.

Uma avaliação e percepção médica adequadas já permitem intervir para que a doença não evolua e não comprometa a capacidade de engravidar. Existem alguns fatores que colaboram com a suscetibilidade para a ocorrência da doença. São eles genéticos, ambientais e hormonais. Além disso, algumas evidências sugerem, ainda, que a endometriose é caracterizada pela resistência à ação da progesterona (hormônio responsável pela preparação do endométrio para a implantação do embrião no útero), cuja ação, antagônica ao estrogênio (hormônio que age no controle da ovulação), leva à atrofia do endométrio. Sem contar que a falta de vitamina D no organismo e o maior consumo de dioxina (substância liberada por embalagens plásticas) também estão associadas à condição.
Antes de tudo, é importante destacar que ter ovários policísticos não é sinônimo de sofrer com a síndrome do ovário policístico (SOP) e seus sintomas. Essa diferença também altera o tratamento.

20% das mulheres, ao fazerem um ultrassom, apresentam vários cistos no ovário. No entanto, a síndrome em si só é diagnosticada se há aumento de hormônios masculinos no corpo da mulher e um período menstrual irregular.

Acredite: em alguns casos a paciente pode ter SOP e não apresentar vários cistos no ovário! O diagnóstico é definido quando pelo menos dois dos três critérios a seguir estão presentes: aumento da produção de hormônios masculinos, anovulação (período menstrual irregular) e exames de imagem com ovário policístico. Isso, claro, desde que outras doenças que cursam com sintomas parecidos sejam descartadas.

A SOP em si atinge de 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. Ela costuma surgir quando a hipófise, a glândula que regula a produção hormonal, acaba estimulando a liberação em excesso de andrógenos, os hormônios masculinos.

Com isso, o amadurecimento dos óvulos, processo que ocorre todo mês, é comprometido. Quando a célula reprodutiva feminina não se desenvolve como deveria, vira um folículo enrijecido, que fica preso na região. É o famoso cisto no ovário.

Portanto, a aglomeração de cistos – em conjunto com o excesso de hormônios masculinos – pode impedir a formação de óvulos saudáveis e, consequentemente, alterar ou interromper o ciclo menstrual, levando à infertilidade. O aumento de andrógenos provoca ainda, entre outros sintomas, o aparecimento de acne e pelos no rosto.

Por trás da síndrome do ovário policístico muitas vezes está a resistência à insulina, hormônio fabricado pelo pâncreas e responsável pelo controle do nível de açúcar no sangue. É que o desequilíbrio nessa produção pode desencadear o diabetes tipo 2. E os níveis de glicose muito elevados prejudicam os ovários, que passam a gerar mais andrógenos do que estrógenos, os hormônios femininos.
Podem desenvolver-se dentro, fora, entre as paredes do útero ou dentro da cavidade uterina. Eles podem ser classificados em subserosos, intramurais, submucosos, pediculado e parido.

A partir do diagnóstico, o tratamento para o mioma é definido de acordo com cada caso. Nos tumores iniciais, os procedimentos cirúrgicos nem sempre são as únicas alternativas. De acordo com Zelaquette, nesses pacientes que diagnosticam precocemente, o tratamento medicamentoso pode ser muito eficiente para estabilizar o crescimento do tumor. Mas, para as mulheres com mioma em estágio mais avançado, muitas vezes o melhor tratamento é cirúrgico.

No entanto, há como alternativa à cirurgia um procedimento que se utiliza de ultrassom de altíssima frequência guiado por ressonância magnética. Essas ondas de ultrassom são capazes de provocar a morte do tumor por aquecimento. “O tratamento é contraindicado para miomas muito grandes, com mais de 12 cm, em pacientes com cicatrizes abdominais e nos casos de múltiplos tumores”, explica.

Por fim, há também o tratamento por embolização. “Trata-se de um cateterismo da artéria do útero onde são inseridas microesferas que interrompem a vascularização do tumor, provocando sua morte”, finaliza.

Durante a fase fértil, que se inicia a partir da primeira menstruação, a mulher não pode deixar de acompanhar de perto tudo o que acontece em relação à sua saúde íntima. Além das consultas de rotina com o ginecologista, é muito importante que ela se conheça bem para saber identificar possíveis problemas.

Sintomas como sangramentos menstruais mais intensos, cólicas, aumento da frequência urinária, dor durante a relação sexual e aumento do volume abdominal podem ser fortes indícios de um problema que atinge mulheres geralmente a partir dos 35 anos. Trata-se do mioma uterino, um tumor sólido de tecido muscular e caráter benigno que aparece no útero.

Mas, somente cerca de 30% das mulheres que têm mioma, apresentam sintomas. A grande maioria não sente absolutamente nada, o que pode levar a um diagnóstico tardio. Por isso é tão importante que a mulher consulte seu ginecologista, no mínimo, uma vez por ano.
Você já ouviu falar em pólipos uterinos? Eles surgem quando ocorre um crescimento anormal das células do endométrio. Apesar de muitas vezes benignos, eles trazem algumas preocupações para mulheres em idade fértil, pois dependendo da localização desse pólipo, ele pode causar aumento do fluxo menstrual, sangramentos irregulares fora do período menstrual e em alguns casos dificuldade para engravidar.

O diagnóstico precoce é o que levará ao tratamento adequado, que será fundamental para eliminar os sintomas e recuperar a saúde da mulher.

Dependendo do tamanho, localização e gravidade, a retirada dos pólipos pode ser feita através da histeroscopia e colposcopia como indicações de tratamento. Agende sua consulta para saber mais!
Na população em geral, 15% a 20% das mulheres não conseguem engravidar. De cada 10 mulheres que engravidam, só três terão o bebê. Entre os sete abortos espontâneos, seis ocorrerão no início da gestação e durante a menstruação. Muitas mulheres nem ficam sabendo que estavam grávidas, Pois a causa pode ser uma questão ainda pouco sabida e investigada: problemas associados à imunidade do organismo, como tiroidite, endometrite e trombofilias.

O casal com dificuldade para engravidar deve, antes de tudo, se submeter a exames pontuais e rotineiros, como espermograma, avaliação das trompas e reserva ovariana. Cerca de 70% dos problemas de infertilidade são decorrentes de tais problemas. Muitos pacientes deixam de investigar a causa neste momento. Pois o segundo passo fundamental a ser tomado é recorrer aos exames imunológicos.

Cerca de 98% das mulheres que tentaram engravidar e sofreram abortos espontâneos apresentam algum tipo de problema imunológico. Baseado em um levantamento realizado com 11.000 pacientes e na revisão de estudos clínicos, o especialista aponta os problemas imunológicos mais frequentes que podem dificultar a gestação ao impedir a implantação do embrião no útero e ou até mesmo provocar abortos precoces.
A idade é o fator mais importante que afeta a fertilidade de uma mulher. À medida que a idade avança, aumentam as chances de aborto e diminuem as taxas de gravidez. Para se ter uma ideia, aos 25 anos, uma mulher tem 25% de chance de engravidar por mês. Essa porcentagem começa a diminuir entre 33 e 34 anos de idade. Depois disso, o declínio é constante. Aos 40 anos, a chance de engravidar é menor que 5% por mês.

Apesar de os problemas clínicos irem aparecendo com o passar do tempo, não é essa a principal razão para a redução nas chances de gravidez com o avançar da idade. Os fatores mais importantes são o esgotamento da reserva ovariana da mulher e a qualidade dos óvulos.

As mulheres nascem com um número limitado de óvulos. À medida que os meses vão passando e os óvulos vão sendo liberados, esse número diminui progressivamente, até se acabarem, no período conhecido como menopausa. Além de o número de óvulos decrescer, sabemos também que as chances de uma gravidez ocorrer após a ovulação diminuem com o passar dos anos, aumentando o risco de abortamento espontâneo e de malformações.

Mas o que fazer diante desses fatos?
Conhecer essa realidade é fundamental para que as mulheres possam planejar seu futuro reprodutivo, o que muitas vezes é deixado de lado na hora de fazer planos para a vida pessoal e profissional.

O ginecologista deve estar preocupado em pesquisar a reserva do ovário da mulher e a mulher deve seguir uma grande dica: tentar engravidar antes dos 35 anos, fase em que as probabilidades ainda estão trabalhando a favor de se conseguir uma gravidez espontânea e saudável. Se algo for necessário para ajudá-la a engravidar, o tratamento pode aumentar as chances.
Varicocele: o que é, causas e tratamento. O aparecimento da varicocele ocorre junto com a puberdade, ao redor dos 12-13 anos. Desta forma, o acompanhamento do adolescente pelo urologista desde o início da puberdade pode levar a uma detecção precoce da varicocele.

A varicocele é a principal causa tratável de infertilidade masculina, presente em 15% da população masculina e em aproximadamente 40% dos homens com infertilidade primária (nunca tiveram filhos). Esse número pode aumentar para até 80% dos homens com diagnóstico de infertilidade secundária (que já tiveram filhos, mas não conseguem mais engravidar por perda da qualidade do sêmen).

Mas o que é varicocele?

A varicocele é a dilatação das veias que drenam o sangue testicular devido à incompetência das válvulas venosas, associada ao refluxo venoso. É a mesma doença que afeta mais frequentemente as pernas das mulheres, que nesse caso é conhecida como varizes dos membros inferiores e provoca dor e inchaço nas pernas. Outra doença gerada pela dilatação das veias é a doença hemorroidária, que são varizes na região anal e que provoca sangramento ao evacuar. Portanto pode-se chamar a varicocele de varizes na bolsa testicular, que pode provocar prejuízo para a produção de espermatozóides e em última consequência infertilidade.

Qual a causa da varicocele?

A varicocele é ocasionada pela incompetência ou até mesmo ausência congênita das válvulas nas veias espermáticas, ocasionando um refluxo do sangue venoso e a dilatação das mesmas, além do espessamento de sua parede muscular. Os pacientes com diagnóstico de varicocele muitas vezes costumam referir a presença de varizes nas pernas e até mesmo de doença hemorroidária, deixando evidente que as alterações venosas são sistêmicas e não somente restritas às veias do escroto. Existe também um fator hereditário a ser considerado, pois é muito comum na história familiar os pais também terem apresentado varicocele no passado.

No exame físico, o testículo em que incide a varicocele pode ter seu volume diminuído e muitas vezes ficar mais amolecido, mostrando claramente que está ocorrendo a perda de células produtoras de espermatozoides.

O testículo, para o seu perfeito funcionamento, deve estar sempre entre 20 e 30C abaixo da temperatura corpórea. Para que isso ocorra, a regulação térmica ocorre basicamente por três mecanismos distintos. O primeiro, e certamente o mais importante, é a função das veias saudáveis (sem varizes) em resfriar a temperatura do sangue quente que chega pela artéria testicular. Quando essas veias estão dilatadas e varicosas, elas perdem a função de resfriamento, gerando um aumento crônico da temperatura testicular. Para um melhor entendimento, é como se a serpentina (veias do testículo) do barril de chope estragasse e o líquido (sangue arterial) saísse apenas frio em vez de gelado da torneira para ser bebido.

O calor em excesso nos testículos promovido pela varicocele gera um aumento na produção de radicais livres que não consegue ser combatido adequadamente pelos sistemas antioxidantes. Esse desequilíbrio, por sua vez, gera o que conhecemos como estresse oxidativo. Esse ambiente testicular alterado traz prejuízos importantes à produção e à qualidade dos espermatozoides.

No espermograma isso pode ser constatado pela piora de todos os parâmetros seminais. E na parte clínica isso pode ser evidenciado pela dificuldade do homem em engravidar suas parceiras.

O aparecimento da varicocele não é possível prevenir, pois é uma questão hereditária associada à predisposição pessoal para o aparecimento das varizes. Entretanto, pode-se e deve-se prevenir os efeitos negativos que a varicocele pode trazer para a produção de espermatozoides e, por consequência, para o potencial de fertilidade futuro.

Sabe-se que a varicocele é uma doença tempo-dependente, ou seja: quanto mais tempo a varicocele agir, pior será para a função do testículo em produzir espermatozoides. Outra característica importante é que o aparecimento da varicocele ocorre junto com a puberdade, ao redor dos 12-13 anos. Desta forma, o acompanhamento do adolescente pelo urologista desde o início da puberdade pode levar a uma detecção precoce da varicocele. Assim que houver o primeiro sinal de detecção de que a varicocele possa estar trazendo prejuízo à função testicular, seja por alteração no espermograma, seja por redução de crescimento dos testículos, a cirurgia para a correção da varicocele deve ser indicada com brevidade.

A infertilidade masculina é gerada apenas pela varicocele?

Não é apenas a varicocele que pode trazer prejuízo para o potencial fértil do homem. Obesidade, sedentarismo, infecção testicular por doenças sexualmente transmissíveis, infecção do testículo por vírus (o vírus mais famoso por gerar infertilidade é o da caxumba), tabagismo e o uso de drogas como maconha, cocaína e crack também estão implicados. Existem também outras fontes de agravo à produção de espermatozoides, como tratamentos com quimioterapia e radioterapia para tumores malignos. Doenças como tumor de testículo e testículos que não desceram para a bolsa testicular (testículos criptorquídicos) após o nascimento também estão associados a uma redução na produção de espermatozoides.

Uma vez que o fator masculino tem um grande percentual na gênese da infertilidade, é importante levarmos em conta a possibilidade de estarmos diante de infertilidade de causa masculina. Tradicionalmente, a infertilidade masculina é considerada uma condição de difícil tratamento, o que ocorre pelo fato dela não ser uma entidade única, mas refletir uma variedade de diferentes condições patológicas, dificultando uma estratégia única de tratamento. Mesmo com o avanço dos métodos diagnósticos, hoje em dia apenas 40% das causas de infertilidade podem ser reconhecidas, mas os avanços no diagnóstico genético ¬ como a pesquisa de microdeleções (falta de pequenas porções nos cromossomos) ¬ parecem apontar para uma diminuição no número de pacientes com diagnóstico etiológico indefinido.

O fator masculino na infertilidade conjugal é expressivo (existem trabalhos que estimam em até 50% das causas de infertilidade) e, consequentemente, deve ser examinado com muita atenção por parte de todos os profissionais que desenvolvem suas atividades no campo da Reprodução Humana. Mas, não foi sempre assim. Mais por um processo cultural do que pela razão, o fator masculino foi ignorado por muito tempo. E as marcas desta negação repercutem, praticamente, até nossos dias. Mas, de qualquer forma, os erros do passado não justificam omissões no presente. E, por isso, é fundamental a pesquisa do fator masculino concomitante com o fator feminino, em qualquer casal que esteja enfrentando problemas para engravidar.

Dentre as razões para esta conduta, ressaltam-se as seguintes: simplicidade e eficiência dessa atitude quando associada a exames bem dirigidos, ausência de invasividade e relação custo-benefício apropriada.

O sucesso da injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI) – Um único esperma é injetado com uma micropipeta no interior do óvulo ¬ tem transformado a vida de pacientes com fator masculino severo. O otimismo gerado com este tratamento tem contrastado com a preocupação das possíveis implicações genéticas decorrentes da manipulação de gametas de pacientes com contagens espermáticas muito baixas ou anormais.Geralmente, a infertilidade masculina é descoberta após uma análise do esperma (cerca de 70% das vezes). A avaliação da história e do exame físico auxiliarão no diagnóstico. Na investigação do homem infértil, a história clínica bem obtida e o exame físico minucioso, especialmente na área genital, são recursos valiosos do processo investigativo.
É a situação em que a mulher perde o bebê por três ou mais vezes consecutivas, com menos de 20 semanas de gestação.

A taxa de abortamento espontâneo pode chegar até 20 a 30%. Em outras palavras, isso significa que a cada 100 mulheres que ficam grávidas, até 30 delas poderão perder seu bebê.

Os abortos de repetição ocorrem em 10% das mulheres que já tiveram o primeiro aborto. Isto é, a cada 100 mulheres que engravidam duas ou três poderão ter abortos repetidos.

A causa mais comum de aborto é a causa cromossômica. Setenta e cinco por cento das gestações perdidas são decorrentes de anomalias cromossômicas.

Um único aborto pode ser encarado com naturalidade, embora do ponto de vista da mãe e do pai, seja frustrante e decepcionante por ver um sonho interrompido, é importante que a família saiba que, na grande maioria das vezes, é a natureza que impede que um ser com problemas se desenvolva. E, naturalmente, o organismo interrompe a gestação. Uma mulher com um aborto pode ter outros filhos naturalmente.

Os outros motivos do aborto de repetição, são as causas uterinas, infecciosas, imunológicas, autoimunes, hematológicas e hormonais.

Principais anomalias cromossômicas:

O ser humano tem 46 pares de cromossomos numerados e dois cromossomos sexuais, XX para mulher e XY para o homem. Os cromossomos são identificados por números. As alterações mais Eis as Questões e Respostas importantes são nos cromossomos de números 14, 15, 16, 18, 21 e 22. Outras alterações comuns são nos cromossomos sexuais como por exemplo a Síndrome de Turner – 45X0. Existem outras alterações mais complexas mas, na maioria das vezes, o embrião não implanta.

Alterações da anatomia do útero podem impedir o desenvolvimento da gestação. As principais são o septo uterino, aderências uterinas e os miomas submucosos. O útero unicorno, bicorno e didelfo podem dificultar a gestação, mas não causam com frequência o abortamento.

diagnóstico

Através de exames radiológicos (Histerossalpingografia), ultrassonografia,
Videohisteroscopia, Videolaparoscopia, Ressonância Magnética e Ultrassom 3D.

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